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Os desafios da Reforma Tributária

A Reforma Tributária de 2023 tem sido um tema amplamente discutido e debatido no cenário político e econômico do país. Essa reforma representa uma tentativa de simplificar o sistema tributário brasileiro, tornando-o mais eficiente e justo. 

No entanto, como em qualquer processo de mudança, existem desafios significativos que precisam ser enfrentados para garantir o sucesso e os benefícios esperados dessa reforma. Neste artigo, examinaremos os principais desafios que a Reforma Tributária de 2023 enfrenta e as possíveis soluções para superá-los.

Aprovada a primeira fase da reforma tributária

Após três décadas de discussão, a Câmara dos Deputados deu um passo histórico ao aprovar a primeira fase da reforma tributária, que busca reformular a tributação sobre o consumo. Essa proposta de emenda à Constituição (PEC) busca simplificar e unificar os tributos relacionados ao consumo. 

O texto agora seguirá para o Senado, onde precisará ser aprovado em dois turnos por uma maioria de três quintos dos parlamentares (49 senadores) para ser promulgado. Neste artigo, discutiremos os principais pontos da reforma tributária aprovada pela Câmara dos Deputados, com foco em técnicas de otimização para motores de busca (SEO).

Extinção de cinco tributos e criação da CBS

A proposta aprovada prevê a extinção de três tributos federais: o Programa de Integração Social (PIS), a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Esses tributos serão substituídos pela Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), a ser arrecadada pela União. 

Além disso, serão extintos o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e o Imposto sobre Serviços (ISS), e criado um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) dual, composto pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e pela CBS.

Fundo de Desenvolvimento Regional

Como parte da negociação, visando acabar com a guerra fiscal entre os estados, o governo propôs a criação de um Fundo de Desenvolvimento Regional para financiar projetos de desenvolvimento em estados mais pobres.

Inicialmente, o fundo foi orçado em R$ 40 bilhões a partir de 2033, apesar de alguns governadores terem solicitado um aumento para R$ 75 bilhões. Em contrapartida, foi acordada a criação de um novo fundo, abastecido com recursos da União, para a Zona Franca de Manaus.

Outras medidas e alíquotas reduzidas

A proposta também prevê a possibilidade de alíquotas reduzidas para determinados setores da economia. Além disso, abre espaço para a criação de um sistema de cashback, que consiste na devolução de parte do tributo pago, que será regulamentado por lei complementar. O texto também contempla mudanças na tributação sobre patrimônio, com a cobrança de imposto sobre meios de transporte de luxo e heranças.

A Reforma tributária na prática se aprovada 

Serão cobrados em todas as operações envolvendo bens e serviços, em todas as etapas da cadeia produtiva, permitindo o crédito do tributo pago anteriormente (não cumulatividade).

Não serão cobrados nas exportações, mas serão cobrados nas importações.

Seguirão o princípio do destino, ou seja, as alíquotas e a arrecadação estarão vinculadas ao local de consumo.

Irá prever alíquota única para todos os bens e serviços consumidos em cada localidade.

Para setores específicos, estão previstos regimes diferenciados de tributação, como serviços financeiros, imóveis, combustíveis, aquisições pelo setor público, planos de assistência à saúde, concursos de prognósticos, entre outros.

O que esperar a partir de agora?

A aprovação da primeira fase da reforma tributária pela Câmara dos Deputados representa um marco importante após anos de discussões. A proposta visa simplificar e unificar os tributos relacionados ao consumo, extinguindo cinco tributos e criando a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto sobre Valor Agregado (IVA). 

Além disso, inclui medidas como a criação de um Fundo de Desenvolvimento Regional e a possibilidade de alíquotas reduzidas em determinados setores. Agora, a proposta segue para o Senado, onde passará por mais análises e votações.

Além disso, estão previstos tratamentos especiais para reduzir o impacto da mudança, como a redução de alíquotas para serviços de transporte público, medicamentos, dispositivos médicos, serviços de saúde, educação, produtos agropecuários, insumos agropecuários, entre outros. A possibilidade de devolução do imposto (cashback) também será adotada, beneficiando aqueles que mais precisam.

A Reforma Tributária mantém o Simples Nacional e o tratamento favorecido à Zona Franca de Manaus, bem como as vinculações e partilhas constitucionais, como Saúde e Educação. Também contém regras de transição, mais curtas para a sociedade em geral e mais longas e suaves para a partilha com estados e municípios.

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